quarta-feira, 25 de abril de 2012

O Comportamento do Cérvix durante as Fases do Ciclo Ovariano



O Comportamento do Cérvix durante as Fases do Ciclo Ovariano
Erik Odeblad, Evelyn L. Billings e John J. Billings

O cérvix é a parte inferior do útero e está conectado ao corpo do útero pelo ístmo. Estimulado pelos hormônios ovarianos o cérvix produz muitos tipos de muco cervical. O diagrama a direita ilustra os vários tipos de criptas das quais são liberadas as secreções de muco. Estas possuem um papel crucial na fertilidade e na saúde geral da mulher. O muco cervical é liberado na vulva e pode ser sentido e observado pela mulher. Este é o fundamento do Método de Ovulação Billings.
Em cada estágio do ciclo ovariano é feito um comentário abaixo com associada seqüência de imagens.
Um acompanhamento da página fornece uma seqüência de animação.


Código de cores usados nas imagens do cérvix
Muco G
Muco L
Muco P
Muco S
Fluxo menstrual

Fase ovariana
Comportamento do cérvix
Ístmo e Cérvix 
Menstruação
O tampão de muco G se desprende para permitir o fluxo menstrual. 
Menstruação
Qualquer presença de muco é mascarada pelo fluxo menstrual quando a ovulação esta próxima.
Menstruação
O fluxo menstrual enfraquece e espessa o muco G acumulado no canal cervical. O Padrão Básico de Infertilidade pode ser identificado mesmo na presença de manchas.
Padrão Básico de Infertilidade
Após a menstruação o cérvix estreito é fechado pelo muco G.
Os espermatozóides permanecem na vagina onde o seu tempo de sobrevivência é muito curto.
Padrão Básico de Infertilidade
A cérvix estreita está fechada pelo muco G. Os espermatozóides permanecem na vagina onde o seu tempo de sobrevivência é muito curto.
Primeiro Ponto de Mudança
Potencial de fertilidade
O muco G diminui com a ajuda do muco P2 por seu efeito liquidificante.
Os espermatozóides podem agora entrar no cérvix onde a vida destes é prolongada.
Potencial de fertilidade
Muco G diminui, muco L aumenta, muco S inicia, proporcionando nutrição e canais para o transporte dos espermatozóides.
Potencial de fertilidade
Muco S e L aumentam.
Potencial de fertilidade
Muco G diminui ainda mais, muco L aumenta, muco S aumenta. As mudanças no padrão fértil são observadas na vulva e são causadas pelas mudanças proporcionais dos diferentes tipos de muco.
Devido a combinação dos mucos L e S, podem aparecer filamentos.
Potencial de fertilidade
O efeito liquidificante do muco P sobre os filamentos de muco S e L é pronunciado. Os filamentos de muco podem desaparecer deixando somente uma sensação lubrificante na vulva.
Ápice da fertilidade
A ovulação é iminente. O óvulo pode sobreviver até 24 horas após a ovulação. O cérvix atingiu o ápice de desenvolvimento para a concepção. As condições estão favoráveis para a seleção e rápido transporte de espermatozóides de alta qualidade. Sente-se a vulva lubrificada e edemaciada.

Ápice+1
Potencial de fertilidade
Na maioria dos casos a ovulação ocorre no dia ápice ou neste dia. O óvulo pode sobreviver até 24 horas. Ainda existem canais para transportar os espermatozóides.
O muco G começa a se formar nas criptas inferiores. A vulva não esta mais molhada ou lubrificada.

Ápice+2
Potencial de fertilidade
G aumenta, mucos S e L diminuem.
A ovulação pode ocorrer tardiamente neste dia. O óvulo pode sobreviver até 24 horas. Existem menos canais para transporte dos espermatozóides.
A vulva não está mais molhada ou lubrificada.

Ápice+3
Potencial de fertilidade
Muco G aumenta. Mucos S e L ainda estão presentes mas em pequenas quantidades.
Ainda existem canais para transporte dos espermatozóides. .
A concepção é possível se o óvulo estiver presente.
A vulva não está mais molhada ou lubrificada.

Fase Lútea
O cérvix está obstruído pelo muco G. O óvulo está morto. Não é mais possível haver a concepção.
A mulher está infértil.

Fase Lútea (Infértil)
O canal do cérvix está estreito e obstruído pelo muco G.
Menstruação
O tampão de muco G é removido para pemitir o fluxo menstrual. 





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